Relatórios de Projectos



A Congregação das Irmãs Franciscanas da Visitação de Maria atendem e acompanham mães grávidas e crianças dos 0 aos 5 anos de idade.
O apoio da APARF foi aplicado na compra de géneros alimentícios e medicação para auxiliar na alimentação das crianças e mães gestantes desnutridas. Atendem uma média de 40 crianças e cerca de 20 mães gestantes por dia.









“… em Março de 2020 fomos surpreendidos pela pandemia gerada pelo vírus COVID-19, a qual nos obrigou a adaptar às normas impostas pelas autoridades de saúde e às limitações impostas pelas mesmas. […] O outro desafio que tivemos pela frente, foi resultante do conflito que se verifica no norte da província, onde milhares de vidas têm sido ceifadas e centenas de milhares de pessoas viram-se obrigadas a abandonar as suas residências e os seus pequenos ofícios. […]
Para ajuda à população contamos com os apoios da APARF, que nos financiou com 10.000€, e com as pequenas contribuições das comunidades locais.”














O referido pedido de apoio à captação de água na aldeia de Nonkhenene, município da Matala, provincia da Huíla, nomeadamente para a escola do Projecto MELIKA, é uma mais-valia, não apenas para as crianças, mas para todos os aldeões, porque será a única fonte de água potável.
Um furo de água nesta escola, além de permitir que as crianças bebam água potável, será um primeiro passo para a criação de novos projectos que permitirão mais saúde e maior rentabilidade escolar.












O apoio da APARF à Missão de Chikowa foi aplicado em medicamentos para a clínica, leite para bebés e acompanhamento a doentes crónicos.
“Este projecto tem sido uma grande ajuda para os doentes desta zona isolada da Zâmbia, e para a missão que assim tem conseguido ajudar pessoas que de outra forma não seria possível.”














“Cheguei a Mahotas no dia 7 de agosto e como venho de uma realidade tão diferente espanta-me profundamente a capacidade de resiliência e a coragem do nosso povo. São muitas as crianças subnutridas, as mães de família que muitos dias não sabem o que pôr na mesa para alimentar os seus filhos, porque não têm. Cada vez é maior o número de doentes que não têm dinheiro para comprar os medicamentos que os médicos receitam e nos batem à porta.
Estamos a deparar-nos com uma situação preocupante, a maioria das pessoas como tem medo de morrer no hospital, em vez de ir ao hospital quando está doente, fica em casa e procura soluções fora das unidades sanitárias, com medo de serem diagnosticadas com o covid, por isso acabam por curar-se em casa e continuam a contagiar a família e a comunidade, outros acabam por morrer com a doença mas sem diagnóstico porque não fazem o teste a quem morre fora dos hospitais.
Envio algumas fotos tiradas nos dias em que as mamãs vêm buscar o leite. Agora não se pode juntar muita gente ao mesmo tempo por causa da pandemia, mas continuamos a dar resposta às inúmeras pessoas que são abrangidas pelo projeto e outras muitas situações pontuais. A Irmã Inocência, junto com a mamã Isabel estão responsáveis pelo acompanhamento dos bebés que necessitam de leite e papinhas. A situação mais recente, apareceu há duas semanas com uma bebé prematura de sete meses que perdeu a mãe no hospital, porque quando estava internada apanhou o covid e acabou por falecer. A bebé ficou a cargo da avó paterna que procura ter todos os cuidados para que a bebé resista, pois ainda nem tem 2kg!”





